O câncer do colo do útero é o segundo tumor ginecológico mais freqüente na população feminina brasileira As taxas de mortalidade por câncer de colo uterino ainda são elevadas, constituindo-se em um grave problema de saúde pública. É o único câncer genital feminino que pode ser prevenido, pois possui um exame de rastreamento efetivo e barato, o teste de Papanicolau, capaz de demonstrar quais as pacientes que necessitam de investigação do colo uterino. O câncer do colo do útero é uma das neoplasias malignas mais comuns entre as mulheres de nível sócio-econômico mais baixos, e atinge seu pico de incidência ao redor dos 30 anos de idade.
Entre os fatores de risco: início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais masculinos, parceiro sexual masculino com múltiplas parceiras, higiene precária, tabagismo e falta de exames de prevenção do colo uterino. Entretanto, o mais importante fator de risco é a infecção pelo papilomavírus humano. Podemos dizer que praticamente não existe câncer de colo de útero sem que ocorra a infecção pelo vírus do HPV.
Os sintomas decorrentes desta patologia são tardios e o objetivo é detectar as alterações no colo antes de causarem sintomas através dos exames de revisão.
SINTOMAS:
- Sangramento intermenstrual;
- Sangramento pós coito;
- Sangramento na pós-menopausa;
- Corrimento anormal fétido, sem causa aparente;
- Alterações miccionais e evacuatórias;
- Dor pélvica.
A presença de sintomas, exame citopatológico cérvico-vaginal anormal e alterações ao exame colposcópico, indicam a realização de exame histopatológico (biópsia), sendo o último, o responsável pelo diagnóstico definitivo.
TRATAMENTO: O tratamento da neoplasia maligna do colo uterino é realizado conforme o seu estágio, variando desde cirurgias conservadoras, cirurgias radicais extensas ou radioterapia com quimioterapia.